NOTA PÚBLICA

MPF desmente, mais uma vez¹, informações falsas de que a TI receberia e administraria recursos do Acordo de Leniência da J&F

10 de Dezembro de 2020

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn
Share on email
Email
Share on whatsapp
WhatsApp

Nota pública

Comunicação oficial² do Ministério Público Federal (MPF) desmente as informações inverídicas e distorcidas que sustentaram campanha difamatória contra a Transparência Internacional. Conforme anteriormente esclarecido pela TI, o próprio MPF informa:

“O ofício³ da coordenadora da Comissão Permanente de Assessoramento para Acordos de Leniência e Colaboração Premiada afirma que, ao contrário do que consta erroneamente no ofício do procurador-geral da República Augusto Aras, a Transparência Internacional não recebeu, não receberia e não receberá nenhuma remuneração pela assistência prestada e nunca teve papel de gestora dos recursos ou poder decisório sobre sua destinação”. O documento enviado à 5a Câmara de Coordenação e Revisão (5CCR) do MPF evidencia ainda que não houve qualquer remuneração ao trabalho da TI, que, por sua expertise técnica no tema, produziu estudo e apresentou recomendações, sem qualquer caráter decisório, de diretrizes e melhores práticas de transparência, governança e integridade dos recursos para reparação social advindos da multa aplicada à holding J&F em 2017. Este trabalho foi divulgado integralmente no relatório público “Governança de Recursos Compensatórios em Casos de Corrupção”. O Memorando de Entendimento que estabeleceu esta cooperação expirou em dezembro de 2019 e não foi renovado, encerrando qualquer participação da Transparência Internacional.

A Transparência Internacional vem denunciando sistematicamente os graves retrocessos legais e institucionais do Brasil na luta contra a corrupção, principalmente na perda de independência das instituições de controle e os ataques a organizações da sociedade civil e aos jornalistas investigativos.

Assim como vem ocorrendo com outras entidades da sociedade civil, que denunciam retrocessos na proteção ao meio ambiente e aos direitos humanos, e com a própria imprensa em seu ofício de informar a sociedade, a TI passou a ser alvo cada vez mais frequente de ataques no Brasil por parte de representantes do estado.

As instituições e a sociedade brasileira devem agir para cessar a escalada extremamente perigosa do autoritarismo no país.

Não nos intimidarão. Não nos calarão.

Aviso de cookies

Este site utiliza cookies. Ao continuar, você compartilhará informações sobre sua navegação. Aviso de privacidade.