Municípios da região

Arquipélago do Marajó

Média da região
47.9 pts

O Observatório do Marajó realiza o Ranking de Transparência e Governança Pública do Marajó, no Pará. O trabalho avalia as 17 prefeituras da Ilha do Marajó e conta com apoio técnico e metodologia da Transparência Internacional – Brasil.  

 A avaliação geral deste ano mostra um cenário de desafios persistentes, com desempenho médio de 47,9 pontos. Apesar de alguns avanços, a maioria dos municípios segue entre os níveis “regular” e “ruim”, revelando que a transparência ainda está longe do ideal. Dos 17 avaliados, nenhum alcançou o nível “ótimo” ou “bom”; uma parte significativa ficou no nível regular e 2 municípios ainda aparece como ruim. 

Além da avaliação geral, o ITGP 2025 trouxe dois recortes específicos — Adaptação Climática e Saúde. Ambos têm o objetivo de garantir que a sociedade tenha acesso a informações claras sobre áreas críticas para a qualidade de vida da população. 

Avaliação geral - região de Arquipélago do Marajó

Média por dimensão

Legal
30.9 pts
Plataformas
74.2 pts
Administrativo e Governança
48.1 pts
Obras Públicas
34.5 pts
Transparência Financeira e
Orçamentária
59.7 pts
Comunicação, Engajamento e
Participação
39.8 pts
O detalhamento das notas indica que os maiores desafios para assegurar transparência e participação social se concentram na dimensão Legal. Isso significa que os municípios da região do Marajó não estão cumprindo ou publicizando marcos normativos básicos de integridade e transparência. Em alguns indicadores específicos (por exemplo, proteção a denunciantes ou regulamentação da Lei Anticorrupção), nenhuma prefeitura pontuou. Sem essas normas legais faltam garantias jurídicas de transparência, responsabilização e proteção à sociedade, o que fragiliza todo o ecossistema de governança. Os indicadores sobre emendas parlamentares revelam uma mudança importante entre 2024 e 2025. No ano anterior, a maioria dos municípios aparecia zerada ou apresentava apenas dados fragmentados, sem valor prático para o controle social. Já em 2025, houve uma melhora significativa: nenhum município ficou no zero absoluto e cidades como Soure, Afuá e Ponta de Pedras alcançaram índices entre 56 e 75 pontos. A leitura, no entanto, é de que a região ainda está no “meio do caminho”: os avanços demonstram disposição em abrir informações, mas seguem faltando padronização, licenças abertas e séries históricas, elementos fundamentais para transformar a transparência em rotina institucional.

Adaptação Climática

Mecanismos de transparência e governança

O detalhamento da nota indica que a região ainda não incorporou a agenda climática às suas práticas de transparência. A média baixa (27,8) reflete ausência quase total de planos de adaptação e de mecanismos de participação, deixando a população sem acesso a informações sobre prevenção e resposta a desastres ambientais. 

Média por dimensão

Transparência e Governança
37.0 pts
Comunicação e Participação
18.7 pts

SAÚDE

Mecanismos de transparência e governança

No setor de saúde, o cenário é frágil: embora alguns municípios publiquem dados administrativos e em plataformas digitais, a falta de bases abertas, séries históricas e informações contratuais reduz drasticamente a transparência. O módulo expõe que a população do Marajó ainda não consegue acompanhar de forma adequada como os recursos da saúde estão sendo aplicados. 

Média por dimensão

Plataformas
36.3 pts
Administrativo e Governança
37.0 pts
Transparência e Abertura de Dados
5.9 pts
Comunicação, Engajamento e Participação
26.6 pts

Guia para Prefeituras

Confira as recomendações da Transparência Internacional - Brasil e do Instituto de Governo Aberto para prefeituras.

Nota Metodológica

Criada a partir das Recomendações de Transparência e Governança Pública para Prefeituras, desenvolvidas em parceria com o Instituto de Governo Aberto.

Perguntas Frequentes

Confira o documento com respostas para as perguntas mais frequentes sobre o Índice de Transparência e Governança Pública e sua aplicação nos municípios.

Banco de dados

Confira a base de dados completa com todos os municípios avaliados em 2025 pelo Índice de Transparência e Governança Pública.

Sobre o Observatório do Marajó

O Observatório do Marajó é uma organização da sociedade civil, composta por homens e mulheres, ribeirinhos, quilombolas e extrativistas, que atua para fortalecer as lideranças de comunidades tradicionais, ribeirinhas e quilombolas da Ilha do Marajó, no Pará, e suas respectivas agendas de bem viver, justiça climática, direitos socioambientais e economia da sociobiodiversidade. O trabalho é feito por meio da análise de dados, da construção de redes de colaboração e da formulação e execução de estratégias de mobilização e incidência política. Saiba mais e apoie o trabalho do Observatório do Marajó!  

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Grupo de Trabalho

Arquipélago do Marajó

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