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18º Congresso de Jornalismo Investigativo: mesas reforçam a importância da atividade para o enfrentamento da corrupção

Congresso ocorrerá entre 29 de junho e 2 de julho, em São Paulo
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Foto: Abraji/2020

Entre os dias 29 de junho e 2 de julho, a Transparência Internacional – Brasil vai promover e participar de três mesas no 18º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, promovido pela Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), em São Paulo.  

A participação da Transparência Internacional – Brasil no evento reforça a importância do jornalismo investigativo para o enfrentamento da corrupção e a promoção da transparência pública. Neste ano, especialmente, serão feitos debates sobre corrupção em obras públicas de infraestrutura, combate a crimes ambientais e uma oficina sobre como desenvolver narrativas visuais inovadoras na Amazônia. 

Para amplificar a diversidade e a participação de jornalistas do Norte do país no congresso, a Transparência Internacional – Brasil e a Abraji selecionaram, por meio de um edital, dez jornalistas da Amazônia Legal que vão participar das atividades em São Paulo com despesas cobertas e entradas para o congresso. Essa iniciativa é financiada pela Agence Française de Développement (AFD) e pela Azul

Veja abaixo as mesas em que a Transparência Internacional – Brasil vai participar diretamente:

Corrupção pulverizada – um novo desafio para o jornalismo investigativo 

Quinta-feira, 29/6, às 14h30 

Com Flávio Ferreira (Folha de S.Paulo), Julia Affonso (Estadão) e Maria Dominguez (Transparência Internacioanal – Brasil). 

A palestra trata de como a corrupção em obras públicas migrou dos grandes contratos de infraestrutura para obras menores e no interior do país financiadas por emendas parlamentares. O fenômeno teve início no governo Bolsonaro e se estende ao governo Lula, já que o principal emendoduto do esquema, a estatal Codevasf, teve sua diretoria mantida na atual gestão. Como conciliar jornalismo de dados e apurações de campo em cidades do interior do país para mostrar essa realidade? 

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Como investigar práticas de corrupção e fraude ligadas a crimes ambientais

Sábado, 1º de julho, às 9h30 

Com Allan de Abreu (Revista Piauí), Katia Brasil (Amazônia Real), Marta Salomon (Centro de Desenvolvimento Sustentável/UnB) e Renato Morgado (Transparência Internacional – Brasil).   

Diversos crimes ambientais tais como desmatamento ilegal, garimpo, exploração ilegal de madeira e tráfico de animais silvestres são viabilizados por outras práticas ilícitas, como corrupção, fraude e lavagem de dinheiro. Investigar esses crimes conexos permite expor os diversos elos políticos e empresariais das cadeias criminosas, seus fluxos financeiros ilícitos, dentro e fora do país, bem como os reais beneficiários dos crimes ambientais. Nesta atividade, comandada pela TI Brasil, jornalistas e membros de organizações da sociedade civil debatem o tema e, por meio de casos práticos, apresentam técnicas investigativas que podem apoiar a produção de reportagens. 

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Oficina de narrativas visuais sobre a Amazônia

Sábado, 1º de julho, às 14h30 

Com Christian Braga (Farpa), João Wainer (TX Filmes) e Johanna Nublat (Transparência Internacional – Brasil). 

Em uma oficina, o documentarista João Wainer e o fotógrafo e documentarista Christian Braga compartilham suas experiências em contar histórias jornalísticas de maneira inovadora e fazer uma extensiva cobertura da região Norte do Brasil com o objetivo de identificar narrativas visuais atraentes para abordar temas relevantes e atuais ligados à Amazônia. 

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Grupo de Trabalho

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