Metodologia

A Transparência Internacional segue os seguintes passos para calcular o IPC:

1. SELECIONAR AS FONTES DOS DADOS

Cada fonte de dados usada para construir o IPC precisa obedecer aos seguintes critérios para ser considerada válida:

• quantificar riscos ou percepções da corrupção no setor público
• basear-se em uma metodologia confiável e válida
• vir de uma organização com boa reputação
• permitir variação suficiente de pontuação para poder haver distinção entre os países
• ranquear um número substancial de países de mais de uma região
• considerar apenas avaliações de especialistas ou do setor privado
• ser atualizada regularmente.

O IPC é calculado usando 13 fontes de dados diferentes, oriundas de 12 instituições distintas, que capturaram as percepções da corrupção ao longo dos dois anos anteriores à sua publicação.

2. PADRONIZAR AS FONTES DE DADOS NUMA ESCALA DE 0 A 100

Essa padronização se dá ao se subtrair a média aritmética de cada fonte, relativa ao ano-base, da pontuação de cada país, e então dividir pelo desvio-padrão da fonte em questão relativo ao ano-base. Esse processo de subtração e divisão usando os parâmetros do ano-base garante que as pontuações do IPC sejam comparáveis ano a ano desde 2012. Após esse procedimento, as pontuações padronizadas são multiplicadas pelo valor do desvio-padrão do IPC em 2012 (20) e são adicionadas à média aritmética do IPC em 2012 (45), de modo que o conjunto de dados se adeque à escala de 0 a 100 do IPC.

3. CALCULAR A MÉDIA

Para ser incluído no IPC, um país ou território precisa ter sido avaliado por pelo menos três fontes. Com isso, sua pontuação no IPC é calculada como sendo a média de todas as pontuações padronizadas que existirem para aquele país ou território. As pontuações são arredondadas para números inteiros.

4. DIVULGAR A MEDIDA DA INCERTEZA

Cada pontuação no IPC é acompanhada de erro padrão e intervalo de confiança, que capturam a variação verificada através de todas as fontes de dados disponíveis para um país ou território.