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Nesta página estão as principais dúvidas e questionamentos mais frequentes sobre o Índice de Percepção da Corrupção
O Índice de Percepção da Corrupção (IPC) é o principal indicador de corrupção do mundo. Produzido pela Transparência Internacional desde 1995, com uma série histórica comparável que usa a mesma metodologia desde 2012, ele avalia 180 países e territórios e atribui notas em uma escala entre 0 e 100.
Quanto maior a nota, maior é a percepção de integridade do país.
A corrupção é, reconhecidamente, algo difícil de se medir objetivamente. Faltam estatísticas oficiais confiáveis sobre corrupção e há muita variação em marcos jurídicos e administrativos — por exemplo, diferentes níveis de qualidade e acessibilidade da informação governamental entre países e regiões –, tornando sua comparação demorada, dispendiosa e tecnicamente desafiadora. Além disso, embora alguns tipos de corrupção como o suborno ou a influência política possam ser medidos através de pesquisas de opinião, outras manifestações do problema, especialmente a chamada grande corrupção, são muito mais difíceis de captar por experiências vividas. Assim, confiamos nas percepções de especialistas para fornecer uma imagem abrangente da corrupção no setor público em todos os países.
O IPC agrega dados oriundos de diferentes fontes que trazem a percepção de empresários, juristas, acadêmicos e outros especialistas acerca do nível de corrupção no setor público de cada país analisado.
As fontes de dados são padronizadas em uma escala de 0 a 100, onde 0 equivale ao nível mais alto de corrupção percebida e 100 equivale ao nível mais baixo de corrupção percebida. Esta padronização é feita subtraindo a média de cada fonte no ano de referência da pontuação de cada país e depois dividindo pelo desvio padrão dessa fonte no ano de referência. Esta subtração e divisão, utilizando os parâmetros do ano de base, assegura que as pontuações do IPC sejam comparáveis ano após ano desde 2012.
A nota metodológica completa pode ser lida aqui, e aqui está uma lista descritiva dos indicadores utilizados.
Para que um país ou território seja incluído no IPC, um mínimo de três fontes devem avaliar esse país. A pontuação do IPC de um país é então calculada como a média de todas as pontuações padronizadas disponíveis para esse país. As pontuações são arredondadas para números inteiros.
Para 2024, no Brasil, foram usadas oito fontes de informação para a construção da nota (todas as disponíveis para o Brasil): o Índice de Transformação da Fundação Bertelsmann, avaliação de risco país pela Economist Intelligence Unit, a avaliação de risco do Global Insights, IMD World Competitiveness Yearbook, o guia de risco do PRS International, o Varieties of Democracy Project, World Economic Forum EOS, e o World Justice Project Rule of Law Index.
Uma unidade do European Commission Joint Research Centre especializada em indicadores compostos avaliou o IPC duas vezes – em 2014 e 2017. Em ambas as vezes certificou o índice como estatística e conceitualmente coerente e rigoroso.
Desenvolvemos um processo robusto de controle de qualidade para garantir que não haja erros de cálculo nem manipulação dos dados. O índice é calculado por quatro pesquisadores independentes um do outro: dois da Transparência Internacional e dois especialistas externos sem vínculo com a TI. Depois que esses pesquisadores chegam a um consenso, nenhuma pontuação poder ser alterada. As pontuações do IPC são então compartilhadas para verificações de qualidade adicionais de consultores e capítulos nacionais da TI, mas apenas para interpretação e não para cálculo.
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